terça-feira, 29 de junho de 2010

Mercado de seguros movimenta 3,4% do PIB brasileiro em 2009

Composto por 115 seguradoras, o mercado nacional de seguros movimentou mais de R$ 107 bilhões em 2009, número que corresponde a 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Cerca de 50% deste total retornou à sociedade em indenizações de seguros gerais, cifra que coloca o Brasil na 17ª posição mundial deste segmento.
No caso dos seguros relacionados à saúde humana, 83% do valor arrecadado voltou para a sociedade. "Esses números são reflexos da retomada da economia mundial, mas também mostram claramente que a sociedade está cada vez mais consciente do papel positivo que os seguros têm.
Eles são o que nós chamamos de bem necessário", analisa o presidente do Sindicato das Seguradoras do Estado de São Paulo (Sindseg SP), Mauro Batista. As modalidades de seguros são cada vez mais compreendidas como instrumentos de proteção e reparação indispensáveis.
A implantação do seguro na sociedade está relacionada com o mutualismo (interação que traz benefício para ambas as partes envolvidas) e previdência (capacidade de manter reserva)."As carteiras estão se diversificando para atender as novas necessidades das pessoas, e neste aspecto os seguros praticados em outros mercados servem de modelo", comenta Mauro Batista.
Fonte: Agência IN

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Reflexões sobre o Seguro de Vida ... ou de Morte!

Por que priorizamos a contratação de seguros que visam a proteção de bens materiais em detrimento do maior bem que possuímos: a nossa vida?


A diferença entre o medo e o pavor:
A pessoa que teme morrer e tem recursos internos para lidar com este medo, tem a tendência de se planejar antecipadamente com relação aos imprevistos, e a contratação de um seguro de vida para garantir o conforto dos familiares pode ser uma ação preventiva.


Em contrapartida, a pessoa que tem pavor da morte e não conseguiu desenvolver recursos internos para lidar com esta situação inerente, pode passar a negar tudo o que se relacione a ela. Por exemplo: evitar cuidar da saúde, evitar fazer check-up e até evitar contratar um seguro de vida.

A contratação de um seguro de vida pode representar uma busca de superação da morte.
Para a maioria das pessoas que temem a morte, a idéia da contratação de um seguro de vida é inexeqüível.

Mas para quem reconhece que não basta atingir a longevidade e deseja chegar a ela com saúde e com qualidade de vida, o seguro passa a ser uma decisão previdente.

O mercado de seguros necessita evoluir muito com relação à comercialização de seguros de vida. O que existe é um despreparo generalizado para a venda individual. Talvez tenhamos perdido muito tempo comercializando produtos simplificados, os chamados seguros de vida em grupo, deixando de lado o seguro de vida individual.

Texto extraído de artigo do atuário Sérgio Rangel Guimarães e psicóloga Luciane Fagundes publicado na revista Caderno de Seguros.