sexta-feira, 18 de junho de 2010

Reflexões sobre o Seguro de Vida ... ou de Morte!

Por que priorizamos a contratação de seguros que visam a proteção de bens materiais em detrimento do maior bem que possuímos: a nossa vida?


A diferença entre o medo e o pavor:
A pessoa que teme morrer e tem recursos internos para lidar com este medo, tem a tendência de se planejar antecipadamente com relação aos imprevistos, e a contratação de um seguro de vida para garantir o conforto dos familiares pode ser uma ação preventiva.


Em contrapartida, a pessoa que tem pavor da morte e não conseguiu desenvolver recursos internos para lidar com esta situação inerente, pode passar a negar tudo o que se relacione a ela. Por exemplo: evitar cuidar da saúde, evitar fazer check-up e até evitar contratar um seguro de vida.

A contratação de um seguro de vida pode representar uma busca de superação da morte.
Para a maioria das pessoas que temem a morte, a idéia da contratação de um seguro de vida é inexeqüível.

Mas para quem reconhece que não basta atingir a longevidade e deseja chegar a ela com saúde e com qualidade de vida, o seguro passa a ser uma decisão previdente.

O mercado de seguros necessita evoluir muito com relação à comercialização de seguros de vida. O que existe é um despreparo generalizado para a venda individual. Talvez tenhamos perdido muito tempo comercializando produtos simplificados, os chamados seguros de vida em grupo, deixando de lado o seguro de vida individual.

Texto extraído de artigo do atuário Sérgio Rangel Guimarães e psicóloga Luciane Fagundes publicado na revista Caderno de Seguros.

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