Por que priorizamos a contratação de
seguros que visam a proteção de bens materiais em detrimento do maior
bem que possuímos: a nossa vida?
A diferença entre o medo e o pavor:
A pessoa que teme morrer e tem recursos internos para lidar com este medo, tem a tendência de se planejar antecipadamente com relação aos imprevistos, e a contratação de um seguro de vida para garantir o conforto dos familiares pode ser uma ação preventiva.
Em
contrapartida, a pessoa que tem pavor da morte e não conseguiu
desenvolver recursos internos para lidar com esta situação inerente,
pode passar a negar tudo o que se relacione a ela. Por exemplo: evitar
cuidar da saúde, evitar fazer check-up e até evitar contratar um seguro
de vida.
A
contratação de um seguro de vida pode representar uma busca de superação
da morte.
Para a
maioria das pessoas que temem a morte, a idéia da contratação de um
seguro de vida é inexeqüível.
Mas para
quem reconhece que não basta atingir a longevidade e deseja chegar a ela
com saúde e com qualidade de vida, o seguro passa a ser uma decisão
previdente.
O mercado
de seguros necessita evoluir muito com relação à comercialização de
seguros de vida. O que existe é um despreparo generalizado para a venda
individual. Talvez tenhamos perdido muito tempo comercializando produtos
simplificados, os chamados seguros de vida em grupo, deixando de lado o
seguro de vida individual.
Texto extraído de artigo do atuário Sérgio Rangel Guimarães e psicóloga Luciane Fagundes publicado na revista Caderno de Seguros.
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