O aumento da expectativa de vida, a ascensão da classe C e a chegada da geração Y ao mercado de trabalho criam uma nova classe de consumidores e obrigam empresas a se adaptarem às novas demandas. Atrair esse público é um dos grandes desafios do mercado segurador brasileiro.
Jovens idosos
Após décadas de avanço econômico e tecnológico o mercado emergente da maturidade gera um vasto leque de oportunidades para empresas que estejam dispostas a suprirem as necessidades dos consumidores de cabelos grisalhos.
O aumento da expectativa de vida, as facilidades da pós-modernidade e novas receitas para viver mais e melhor, fizeram com que aqueles que possuem mais de 65 anos sejam considerados, não mais adoráveis velhinhos, mas sim os detentores do poder, devido ao grande potencial de consumo desta faixa etária.
Além de comprar bens materiais, eles estão investindo em saúde e bem-estar. Uma preocupação que também atinge a nova classe C.
A nova classe média
Com um poder de consumo cada vez maior, a nova classe média passou a adquirir bens antes inacessíveis a eles e construir, assim, seu pequeno patrimônio. Agora é a hora de assegurar esses bens.
O mercado estima que a ascensão dos brasileiros da classe C representa um potencial de aproximadamente 60 milhões de novos clientes para as seguradoras. Formada por pessoas mais jovens, com nível escolar maior e exigente na hora de consumir e decidir onde investir o seu dinheiro, as seguradores devem ficar atentas às necessidades desse público para conseguir suprir seus anseios. A dica é a mesma no que concerne à geração Y.
Geração Y
Também conhecida como a Geração Digital, seus integrantes nasceram entre os anos 1980 e 1990 e constituem aproximadamente 20% da população. São exigentes e adeptos a internet.
Com pontos de vista muito diferentes de gerações precedentes, estão sempre conectados, são ávidos por inovações e veem na tecnologia uma grande aliada. O que significa que necessitam de atenção especial, diferenciada, para as suas especificidades como nova geração de consumidores.
Para atender esse novo perfil de consumidores é preciso se adaptar. Criar produtos diferenciados, oferecer informações com uma linguagem apropriada, abusar de mecanismos de interatividade e autosserviços, além de desenvolver novos canais de comunicação e criar produtos de seguro com valor adequado a suas necessidades e bolsos.
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