quarta-feira, 20 de abril de 2011

Foxconn vai produzir tablets e outros itens, como telefones celulares

A implantação da fábrica da Foxconn no Brasil vai acontecer em duas fases. Entre 2011 e 2013 começarão a ser produzidos componentes para telefones celulares, notebooks, tablets e monitores de escritório. Já no período de 2014 a 2016, terá início a produção de aparelhos de TV de alta definição.
As informações foram dadas nesta quinta-feira pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. Segundo ele, serão produzidos no Brasil os “complementos, montagem e conclusão do produto”.
O fabricante taiwanês de componentes eletrônicos planeja investir US$ 12 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos, na construção de uma “cidade inteligente” que daria emprego a 100 mil pessoas. Desse total, 20 mil seriam engenheiros e 15 mil, técnicos especializados, segundo o projeto apresentado na terça-feira, explicou Mercadante, que integra a comitiva da presidente Dilma Rousseff na China.
A Foxconn, maior fabricante mundial de componentes para computadores que abastece empresas como Apple, Sony, Cisco e Nokia, está presente desde 2003 no Brasil, onde tem cinco fábricas.
Apesar de desconhecer o local da nova fábrica, o ministro garantiu que deve ser um lugar com banda larga, energia, portos e boas estradas para a importação de insumos e a exportação de produtos manufaturados. Mercadante prevê ainda que a “cidade inteligente” vai gerar novos negócios em áreas como a energia fotovoltaica.
Os engenheiros contratados no Brasil passariam um ano na China para treinamento nas fábricas da empresa no gigante asiático. Maior exportador da China, com faturamento de US$ 100 bilhões ano passado, o grupo taiwanês tem um milhão de empregados, metade deles em Shenzhen, na fronteira com Hong Kong.
Para detalhar a contratação de trabalhadores no Brasil, o Ministério da Ciência e Tecnologia deverá se reunir com representantes da indústria na próxima semana. Segundo Humberto barbato, presidente da Abinee, o encontro foi sugerido diretamente por Mercadante. Fonte: Jornal do Comércio

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