Seguro
de vida é um daqueles produtos que contratamos com a intenção de nunca ter que
usar. Mas, se você possui alguém que é financeiramente dependente de você,
então você deve avaliar a possibilidade de contratar um seguro de vida.
Afinal,
este é o objetivo do seguro de vida: garantir a segurança financeira dos seus
dependentes por um determinado período de tempo caso você esteja
impossibilitado de fazê-lo. Uma vez que esteja convencido de que você precisa
contratar este tipo de seguro, é hora de se perguntar que tipo de cobertura
você precisa ter, ou seja, de quanto deve ser a indenização para que seus
dependentes tenham a tranquilidade financeira necessária para retomar as suas
vidas.
Qual
é o seu estilo de vida?
Sua
primeira providência deve ser entender qual é o seu estilo de vida, pois é
através dele que você poderá determinar o valor do seu seguro de vida. Se você
é assalariado e ainda não acumulou o suficiente para que a sua família possa
viver de renda, a cobertura do seu seguro deve, ao menos, ser capaz de cobrir o
seu salário por um determinado período de tempo.
O
período de tempo necessário vai depender da situação da sua família. Por
exemplo, se o seu cônjuge não trabalha e você é o único responsável pelo
sustento da casa, o período necessário de cobertura deve ser mais longo. Mas,
mesmo que o seu cônjuge trabalhe, é bastante provável que, ao menos nos
primeiros meses, opte por ficar em casa para dar um maior apoio às crianças. De
forma que é preciso levar isso em consideração na definição da cobertura do
seguro.
Por
sua vez, caso o seu cônjuge não trabalhe, o seguro deve levar em consideração,
por exemplo, o custo de um treinamento de capacitação, ou para abertura de um
negócio, de forma que seu cônjuge possa, eventualmente, garantir o sustento da
família.
Além
do cônjuge é preciso pensar nos pais e filhos
Se
seus pais já são idosos e moram com você, e o seu cônjuge é quem cuida deles,
você terá que avaliar o custo de ter outra pessoa fazendo isso, já que muito
provavelmente seu cônjuge terá que voltar a trabalhar e não terá condições de
arcar com esta responsabilidade.
Ainda
que a maioria dos financiamentos imobiliários já inclua no custo da prestação o
custo de seguro que garante a quitação do saldo devedor em caso de falecimento,
ou acidente com invalidez permanente do titular, é importante que você avalie
se ao falecer sua família terá dificuldades para manter o pagamento de
financiamentos ou consórcios.
Dependendo
da idade dos seus filhos, você também precisa se preocupar com a garantia do
futuro deles. Se eles ainda são crianças, e você não contrata seguro educação,
ou possui um plano de previdência voltado à garantia do estudo dos seus filhos,
estes custos, ou ao menos parte deles, também devem ser incluídos no seu
cálculo.
Faça
as contas
Para
determinar o valor do seu seguro de vida, calcule as despesas correntes da sua
família, estabeleça um prazo para cobertura destas despesas. Afinal, o seguro
não tem como objetivo garantir uma renda perpétua, mas dar condições para que a
sua família consiga se restabelecer. Como discutido acima, esta necessidade
varia dependendo do perfil da sua família, idade dos seus filhos etc.
Feito
isso você deve estimar o valor do seu patrimônio, isto é, quanto acumulou até o
momento. Mas lembre-se que alguns bens não poderão ser vendidos, como sua casa,
portanto estime seu patrimônio já excluindo bens ou valores que não poderão ser
usados para garantir uma renda familiar.
A
diferença deve ser o valor do seu seguro. Uma vez que tenha uma ideia clara do
que pretende, é hora de contatar um corretor e pesquisar as melhores condições
oferecidas no mercado.
Fonte: InfoMoney
Nenhum comentário:
Postar um comentário