segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Seguro de vida: quanto você precisa ter de cobertura?


Seguro de vida é um daqueles produtos que contratamos com a intenção de nunca ter que usar. Mas, se você possui alguém que é financeiramente dependente de você, então você deve avaliar a possibilidade de contratar um seguro de vida.
Afinal, este é o objetivo do seguro de vida: garantir a segurança financeira dos seus dependentes por um determinado período de tempo caso você esteja impossibilitado de fazê-lo. Uma vez que esteja convencido de que você precisa contratar este tipo de seguro, é hora de se perguntar que tipo de cobertura você precisa ter, ou seja, de quanto deve ser a indenização para que seus dependentes tenham a tranquilidade financeira necessária para retomar as suas vidas.
Qual é o seu estilo de vida?
Sua primeira providência deve ser entender qual é o seu estilo de vida, pois é através dele que você poderá determinar o valor do seu seguro de vida. Se você é assalariado e ainda não acumulou o suficiente para que a sua família possa viver de renda, a cobertura do seu seguro deve, ao menos, ser capaz de cobrir o seu salário por um determinado período de tempo.
O período de tempo necessário vai depender da situação da sua família. Por exemplo, se o seu cônjuge não trabalha e você é o único responsável pelo sustento da casa, o período necessário de cobertura deve ser mais longo. Mas, mesmo que o seu cônjuge trabalhe, é bastante provável que, ao menos nos primeiros meses, opte por ficar em casa para dar um maior apoio às crianças. De forma que é preciso levar isso em consideração na definição da cobertura do seguro.
Por sua vez, caso o seu cônjuge não trabalhe, o seguro deve levar em consideração, por exemplo, o custo de um treinamento de capacitação, ou para abertura de um negócio, de forma que seu cônjuge possa, eventualmente, garantir o sustento da família.
Além do cônjuge é preciso pensar nos pais e filhos
Se seus pais já são idosos e moram com você, e o seu cônjuge é quem cuida deles, você terá que avaliar o custo de ter outra pessoa fazendo isso, já que muito provavelmente seu cônjuge terá que voltar a trabalhar e não terá condições de arcar com esta responsabilidade.
Ainda que a maioria dos financiamentos imobiliários já inclua no custo da prestação o custo de seguro que garante a quitação do saldo devedor em caso de falecimento, ou acidente com invalidez permanente do titular, é importante que você avalie se ao falecer sua família terá dificuldades para manter o pagamento de financiamentos ou consórcios.
Dependendo da idade dos seus filhos, você também precisa se preocupar com a garantia do futuro deles. Se eles ainda são crianças, e você não contrata seguro educação, ou possui um plano de previdência voltado à garantia do estudo dos seus filhos, estes custos, ou ao menos parte deles, também devem ser incluídos no seu cálculo.
Faça as contas
Para determinar o valor do seu seguro de vida, calcule as despesas correntes da sua família, estabeleça um prazo para cobertura destas despesas. Afinal, o seguro não tem como objetivo garantir uma renda perpétua, mas dar condições para que a sua família consiga se restabelecer. Como discutido acima, esta necessidade varia dependendo do perfil da sua família, idade dos seus filhos etc.
Feito isso você deve estimar o valor do seu patrimônio, isto é, quanto acumulou até o momento. Mas lembre-se que alguns bens não poderão ser vendidos, como sua casa, portanto estime seu patrimônio já excluindo bens ou valores que não poderão ser usados para garantir uma renda familiar.
A diferença deve ser o valor do seu seguro. Uma vez que tenha uma ideia clara do que pretende, é hora de contatar um corretor e pesquisar as melhores condições oferecidas no mercado.

Fonte: InfoMoney

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