Primeiro vieram as apólices para defender os profissionais de
responsabilidade civil e agora são as companhias que se resguardam da saída ou
morte de sócios e profissionais-chave.
Depois de o seguro de responsabilidade civil para diretores e
conselheiros, conhecido como D&O, ter feito as empresas despertarem para a
necessidade de oferecer proteções para seus principais executivos, as
seguradoras atuantes no Brasil já se estruturam para disponibilizar outros
produtos para este público. Os holofotes agora apontam para a apólice que
protege o executivo- chave de uma companhia ("keyman insurance"), em
que a empresa é indenizada por conta de falecimento e ou invalidez total (por
doença ou acidente) de seu principal profissional.
Outra modalidade em destaque é a "buy and sell",
contratada para que sócios de uma empresa indenizem o herdeiro em caso de
morte, sem ter de abrir espaço para sucessão na companhia. O nome em inglês
para as apólices não é replicado ao acaso, já que elas são disseminadas nos
Estados Unidos e nos últimos quatro anos começaram a ser usadas no Brasil com
mais intensidade em 2011 - apesar de a expertise para o seguro estar disponível
desde a década de 1980 no país.
A indenização dada pela seguradora à empresa é normalmente usada
para contratação de outro executivo no mercado. O valor da apólice, portanto, é
determinado de acordo com a escassez do recurso em questão: o capital
intelectual do executivo.
Fonte: Brasil
Econômico
Nenhum comentário:
Postar um comentário